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Nelsinho ajudará na busca de R$ 13 milhões para combate a incêndios em MS

(Foto: Divulgação/Assessoria)

O senador Nelsinho Trad (PSD) se comprometeu a ajudar na captação e liberação de recursos voltados ao combate a incêndios em Mato Grosso do Sul, especialmente na região do Pantanal. O assunto foi tema de reunião entre o parlamentar, o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, coronel Joilson Alves do Amaral, e o empresário Roberto Klabin, proprietário do Refúgio Ecológico Caiman –que teve 30 mil hectares destruídos por incêndios que, entre 1º de agosto e 9 de setembro, consumiram mais de um milhão de hectares na planície pantaneira e Serra da Bodoquena.

Neste ano, o volume de incêndios florestais cresceu 337% na comparação com o mesmo período de 2018, levando o governo estadual a decretar situação de emergência. A situação só foi contornada após a chegada de reforço, inclusive com uso de aeronaves, de outros Estados, e com o registro de chuvas na quarta-feira (25).

Nelsinho destacou que, embora os incêndios na Amazônia monopolizaram a pauta ambiental nas últimas semanas, “a situação no Pantanal foi muito grave. Precisamos unir forças para que isso não aconteça novamente”, afirmou, defendendo a entrega de equipamentos aos bombeiros e a criação de um centro integrado de combate a incêndios florestais.

“Vamos conversar com o ministro da Justiça, Sergio Moro, para conseguir a liberação de recursos para o projeto que está no ministério”, afirmou, referindo-se a um plano já entregue pelo Corpo de Bombeiros do Estado que prevê a aquisição de indumentárias (capas, capacetes, coturnos, luvas e outros) e equipamentos e que está entre os 10% selecionados no país.

“Nosso projeto visa a compra de viaturas de combate a incêndios florestais e EPIs (equipamentos de proteção individual). Está na fase de homologação do processo e tem um valor estimado de R$ 13 milhões. Precisamos de ajuda para liberar o recurso”, disse Amaral.

Central – Klabin, durante a reunião, agradeceu ao Corpo de Bombeiros pelas ações na Caiman que, “mesmo com as dificuldades, realizaram um excelente trabalho”. Ele lamentou, porém, o desaparelhamento da estrutura da corporação no país para o enfrentamento a incêndios florestais.

“As catástrofes vão acontecer cada vez mais e temos que estar preparados. A baixa umidade, com ventos fortes, aumento da cobertura vegetal por conta da preservação, tudo isso favoreceu”, destacou Roberto Klabin. Durante a conversa, foi defendida também a criação de um Centro Integrado de Combate a Incêndios Florestais para coordenar ações em todo o país, nos moldes de uma força nacional.

O coronel Joilson Amaral lembrou que há 50 mil bombeiros no país, e que um centro integrado permitiria agilizar ações conjuntas. “Aeronaves específicas também são fundamentais, porque essas muito grandes, que consomem muito combustível a cada decolagem, são pouco produtivas”. O coronel Marcelo Dias, Leonardo Gomes, da ONG Onçafari, Clarissa Presotti, da WWF-Brasil, Lidia Parente, da SOS Mata Atlântica, e Felipe Augusto Dias, diretor-executivo do Instituto SOS Pantanal, também participaram da reunião.

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